16 Mar
16Mar

Paço do Lumiar, Maranhão - Uma recente tragédia ocorrida em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Maiobão trouxe à tona não apenas a angústia de uma comunidade, mas também uma questão crucial sobre a gestão adequada dos serviços de saúde pública: a necessidade de selecionar líderes com base em méritos profissionais, e não em conexões políticas.  

As imagens perturbadoras capturadas em frente à UPA do Maiobão provocaram indignação e levantaram sérias questões sobre a competência administrativa e a integridade humanitária da diretora da unidade, Raisa Cristine Silva. Raisa, filha de Ana Lúcia, foi nomeada para a carga política por Fred Campos, em um arranjo político questionável, e sua suposta falta de competência tem sido acentuada por uma série de erros recorrentes, culminando nas imagens chocantes de ontem.

A indicação de Raisa para liderar a UPA do Maiobão foi vista por muitos como resultado de acordos políticos questionáveis, em detrimento da qualificação profissional. Há relatos generalizados de que sua permanência no cargo se deve principalmente à sua conexão com Ana Lúcia, uma apoiadora política de Fred Campos e suposta vice em sua chapa para prefeito em Paço do Lumiar durante a campanha eleitoral.
Os vídeos compartilhados nas redes sociais mostram moradores revoltados com a UPA que se recusaram a prestar socorro a um homem que estava passando mal em frente à unidade. Mesmo estando vivo, o homem não identificado agonizava no chão enquanto a UPA permanecia com as portas fechadas, sem tomar nenhuma medida para salvar sua vida. No segundo vídeo, a revolta dos moradores aumenta quando o homem morre sem receber atendimento na porta da UPA. 

É chocante notar que, em nenhum momento, os funcionários da UPA agiram em favor do homem em questão ou explicaram por que se recusaram a prestar atendimento. Uma denúncia de negligência médica e recusa de socorro médico precisa ser investigada com urgência pelo Ministério Público. Infelizmente, casos como esse não são isolados na UPA do Maiobão, que é conhecido não como um hospital, mas como um depósito de pacientes que sofrem com o péssimo atendimento e a suposta interferência política em questões de saúde pública.
A Necessidade de Ações Urgentes e Responsabilidade
Esta tragédia diante da UPA do Maiobão é um lembrete sombrio das consequências da negligência administrativa e do favorecimento político na gestão de serviços de saúde essenciais. A vida de um ser humano foi perdida devido à possível inação e falta de cuidado por parte da equipe da UPA, o que é totalmente inaceitável em qualquer circunstância. 

Diante disso, torna-se ainda mais evidente a importância de adotar critérios rigorosos na seleção de líderes para cargas públicas, especialmente na área da saúde. Contratar pessoas com experiência comprovada e habilidades para liderar e gerenciar instituições de saúde é fundamental para garantir que os serviços sejam prestados de forma eficaz e humanizada.
A comunidade do Paço do Lumiar e o público em geral obtêm respostas claras e ações concretas para evitar que tragédias como essas se repitam no futuro. A saúde e a vida dos cidadãos não podem ser tratadas como moeda de troca em jogos políticos mesquinhos. É hora de exigir transparência, responsabilização e uma abordagem baseada no mérito profissional na gestão dos serviços públicos de saúde.

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