22 Mar
22Mar

Nesta sexta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), por descumprimento de medidas judiciais e concessão de Justiça.

Áudios Vazados e Críticas ao Ministro Alexandre de Moraes

  • Pressão e Críticas: Áudios divulgados pela revista Veja revelaram que Cid afirmou ter sido pressionado pela Polícia Federal durante seus depoimentos. Além disso, ele fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, alegando irregularidades na condução da investigação.
  • Depoimento no STF: Antes de ser preso, Cid foi ouvido por um juiz auxiliar de Moraes sobre o conteúdo dos áudios vazados. No entanto, não revelou com quem estava conversando quando supostas irregularidades na investigação.

Medidas após o Depoimento

  • Encaminhamento Médico: Após o depoimento, Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal, e os agentes realizaram busca e apreensão em sua residência, apreendendo seu celular.
  • Acionamento do STF pela PF: Após a divulgação dos áudios, a Polícia Federal acionou o STF, buscando explicações de Mauro Cid sobre a gravação e contestando as acusações feitas por ele.

Contexto da Prisão Anterior e Acordo de Colaboração

  • Prisão Anterior e Acordo de Colaboração: Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, no contexto de uma operação sobre falsificação de cartões de vacinação. Após seis meses detido, fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, homologado por Alexandre de Moraes.
  • Medidas Cautelares: Ao soltar Cid, Moraes distribuiu uma série de medidas cautelares, incluindo recolhimento domiciliar, suspensão de saída do país e uso de tornozeleira eletrônica.
  • Indiciamento Recente: Na semana passada, Cid foi indiciado, junto com Bolsonaro e outras pessoas, por falsificação de cartões de vacina. A Polícia Federal atribuiu aos crimes militares como falsidade ideológica e associação criminosa.

A prisão de Mauro Cid ressalta as complexidades e complexidades político-jurídicas em torno das investigações envolvendo o ex-presidente Bolsonaro e seus colaboradores, com destaque para a atuação do STF e da Polícia Federal na busca pela aplicação da lei. 

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